Site da Barbie Girls tem média de 45 mil novos cadastros por dia
Enquanto muitos apostaram no Second Life como oportunidade de negócio, uma rede social improvável cresce muito mais rápido e é totalmente voltada para um produto.
A rede Barbie Girls ganha cerca de 45 mil novas usuárias (imagina-se que sejam meninas) a cada dia, e em seus primeiros três meses de lançamento já acumulou cerca de 4 milhões de cadastros. Só para lembrar, o Second Life levou três anos para alcançar a marca de 1 milhão de usuários (hoje são 9 milhões de residentes).
Os números são ainda mais animadores para a Mattel se levarmos em consideração que é preciso comprar um produto, um MP3 player Barbie Girl, para poder ter acesso a rede. O brinquedo se transforma em uma personagem virtual dentro da rede social, unindo internet, compras e download de música.
Como mostra matéria da Adweek de hoje, esse é um exemplo de comunidade corporativa que está dando certo, mas muitas marcas estão fracassando na tentativa de juntar os consumidores em torno de um universo próprio. “The Coke Show” da Coca-Cola, “The Hub” do Wal-Mart e “Bud.tv” da Budweiser (apenas essa última continua no ar) exemplificam esses casos, gerando grande buzz no ínicio, mas perdendo audiência drasticamente nos meses seguintes.